Casa da Memória de Vila Velha
Localizada no sítio histórico da Prainha, a Casa da Memória foi construída no final do século XIX (datada em 1893) e é
tombada pelo Conselho Estadual de Cultura. No espaço, existe um acervo permanente de fotos que tratam do sítio
histórico da Prainha e adjacências, resgatando a história e memória do município e do Estado.
No local, com as imagens expostas que retratam a evolução do município ao longo dos últimos 100 anos, o visitante
poderá conhecer um pouco da história da cidade, com acervo histórico e cultural sobre a colonização do solo Espíritossantense.
A edificação é situada em frente à Praça Tamandaré e é uma das últimas estruturas do século XIX. Em 1989, a liderança comunitária entorno da Casa da Memória teve a iniciativa de ver instalado o Museu Etnográfico de Vila Velha.
EXPOSIÇÃO PERMANENTE
Bondinho
Ícone da história capixaba, o Bonde 42 está em exposição na Casa da Memória, localizada na Prainha. No dia 12 de abril de 1912, dois bondes elétricos foram inaugurados em Vila Velha e, cinco meses depois, a empresa Viação Elétrica
comprou mais dois conjuntos e uma gôndola. Os bondes circulavam por dez quilômetros de trilhos por toda a cidade. Um saía do Centro, outro de Paul, e o cruzamento dos dois acontecia na Estação de Aribiri. O Bonde tem 12 metros de comprimento e atingia velocidade de 30 quilômetros por hora. Comportava aproximadamente 50 pessoas sentadas, 36 em pé na lateral e cerca de 20 pessoas de pé no meio do carro.
VASCO FERNANDES COUTINHO
Estátua de corpo inteiro do Capitão Donatário do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho. Essa é uma obra do talentoso e premiado escultor capixaba Hippólito Alves, resultado de um completo e meticuloso estudo histórico do Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha, por meio de pesquisas no Brasil e na Europa.
O material usado nessa estátua foi desenvolvido pelo próprio Hippólito Alves, com pó de minério, calcita e resina, resultando em uma imitação e resistência bem próxima ao bronze, medindo aproximadamente dois metros.
LUIZA GRIMALDI
Esculpida pelo artista plástico capixaba Hippólito Alves, a obra faz justiça a uma personagem única da história de Vila Velha. Casada com Vasco Fernandes Coutinho Filho, Luíza recebeu a missão de ser donatária do Espírito Santo
após a morte de seu marido, filho de Vasco Fernandes Coutinho, o primeiro donatário do Estado.
A escritora Bernadette Lyra desenvolveu um papel muito importante em todo o processo de criação do escultor, que usou como apoio as descrições de seu livro A Capitoa. Grimaldi era amiga de José de Anchieta e expulsou piratas. Fez de tudo para defender as terras que gerenciava. Sofreu preconceito por ser mulher e foi obrigada a retornar para a Europa.
CARAVELA GLÓRIA
Réplica em nautimodelismo de 1,5 metros da Caravela Glória, que trouxe o Primeiro Capitão Donatário Vasco Fernandes
Coutinho às terras capixabas, em 23 de maio de 1535. Essa obra de arte foi desenvolvida pelo artesão Humberto Cypriano, de Recife (PE).
CANHÃO QUINHENTISTA
Resgatado em uma oficina de Goiabeiras pelo Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha – Casa da Memória,
o Canhão Quinhentista é um canhão imperial, peça de artilharia usada pelos portugueses a partir do Século
XV e descoberto em escavações da construção da sede da Caixa Econômica Federal, na Rua Princesa Isabel, no centro de Vitória. Esse canhão pertenceu à Fortaleza Nossa Senhora do Monte do Carmo, também conhecida como
Forte da Vila ou Forte do Carmo e atualmente pertence ao Exército Brasileiro e também está exposto na Casa da Memória.
SERVIÇO
Endereço: Rua Luciano das Neves com Beira Mar. Área urbana. Prainha. (ao lado do Museu Homero Massena)
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 14h.
A entrada é gratuita.
Mais informações: (27) 3388-4344
Transporte: LINHA: 0635 – T. VILA VELHA / PRAINHA Transcol
Informações: Prefeitura de Vila Velha
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