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Órgãos públicos e de segurança dentro da planície de inundação do rio.

Escrito por: Petrus Lopes

Em catástrofes climáticas, o socorro das pessoas localizadas na área de inundação do rio ou nas suas várzeas ou margens é essencial que haja coordenação entre vários órgãos públicos para garantir a segurança da população e assim, mitigar antes os impactos das enchentes. Alguns desses órgãos são:

  • Defesa Civil: Responsável por coordenar as ações de prevenção, preparação, resposta e recuperação em situações de desastres naturais, como enchentes. A Defesa Civil atua na evacuação de áreas de risco, no fornecimento de abrigos temporários e na distribuição de ajuda humanitária.
  • Corpo de Bombeiros: Atua no resgate de pessoas em situação de perigo durante as enchentes, no combate a incêndios que possam ocorrer durante ou após as inundações, e na prestação de primeiros socorros às vítimas.
  • Secretarias Municipais de Meio Ambiente e de Obras: Responsáveis pela elaboração e execução de projetos de controle de enchentes, como a construção de sistemas de drenagem pluvial, diques e barragens, bem como pela manutenção e limpeza de canais e rios.
  • Secretarias de Saúde: Atuam na prevenção e no controle de doenças relacionadas a enchentes, como leptospirose e doenças de veiculação hídrica, além de oferecerem assistência médica às vítimas.
  • Polícia Militar e Guarda Municipal: Responsáveis pela segurança pública durante as enchentes, auxiliando no controle do tráfego, prevenção de saques e proteção do patrimônio público e privado.
  • Órgãos de Gestão de Recursos Hídricos: Monitoram o nível dos rios, preveem enchentes e emitem alertas para as áreas de risco. Também podem coordenar a liberação de água de represas e barragens para evitar inundações.
  • Centros de Operações de Emergência (COE): Estruturas que reúnem representantes de diversos órgãos e instituições envolvidos na resposta a desastres naturais, permitindo uma coordenação eficaz das operações de emergência.

Esses órgãos devem trabalhar em conjunto, seguindo planos de contingência específicos para enchentes, a fim de garantir uma resposta rápida e eficiente diante de situações de risco. Além disso, a comunicação com a população por meio de alertas e orientações é fundamental para minimizar os impactos das enchentes.

Mas se estes órgãos também estiverem instalados em áreas de risco como ocorreu em Mimoso do Sul devem ser retirados e reinstalados fora das áreas de inundação, o risco de inativação dessas forças de seguranças e salvatagem devido a uma alta precipitação pode ocorrer em segundos.

Perceba que esses órgãos que deveriam estar em prontidão e com total capacidade de respostas muitas das vezes ficam em situações tão drásticas quanto a de moradores locais!

O próximo tema de reportagem será: Como uma comunidade deve cobrar seus direitos, onde cobrar, o que cobrar. Medidas urgentes para o Estado poder gerir os efeitos do clima!

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